A Síndrome do Edema Ósseo Transitório ou Síndrome do Edema Medular Ósseo (do inglês, Bone Marrow Edema Syndrome (BMES)), possui outros nomes relacionados como: Osteoporose Transitória, Osteoporose Regional Migratória e Algodistrofia Idiopática.
A Síndrome do Edema Ósseo Transitório (SEOT) afeta principalmente as articulações do quadril, joelho, tornozelo e pé, sendo bilateral em cerca de 40 % dos pacientes. É caracterizada por dor importante, derrame articular (inchaço) e edema ósseo. Normalmente, esses sintomas não possuem uma relação de causa que possa ser definida ou um evento que possa ser relatado pelo paciente.
O exame de RX é muitas vezes inconclusivo, podendo apresentar apenas algumas áreas de rarefação e desmineralização óssea (osteopenia).
A ressonância nuclear magnética (RNM) é o principal exame para realizar o diagnóstico e fazer acompanhamento da doença, evidenciando o derrame articular e áreas de edema ósseo. Entretanto, o padrão das imagens visualizadas na RNM não são específicos; isto é, outras patologias ósseas podem apresentar padrão de imagem semelhante aos da SEOT.
O tempo de evolução dos sintomas é bastante longo, dura em média 9 meses e passa por 3 fases clínicas:
FASE 1 ( +\- 1 mês ) - Aumento progressivo da dor e perda parcial da função
FASE 2 ( +\- 1 a 2 meses ) - Dor intensa e incapacidade
FASE 3 ( +\- 4 meses ) - Melhora progressiva dos sintomas
O tratamento com medicações analgésicas e anti-inflamatórias, reposição de vitamina D, retirada do apoio do membro afetado, imobilização removível e fisioterapia visam aliviar os sintomas e são algumas das opções de conduta que podem ser tomadas durante o tempo de evolução da doença.